Depressão e Ansiedade: Um Olhar Profundo sobre uma Realidade Silenciosa

Depressão e ansiedade são transtornos mentais que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. No ambiente acadêmico, onde a pressão por desempenho é constante e as expectativas são altas, é comum que estudantes universitários enfrentem esses desafios emocionais. Com a necessidade de conciliar estudos, trabalho, vida social e outras responsabilidades, a saúde mental muitas vezes fica em segundo plano. Neste ensaio, exploraremos os sintomas, sinais, e impacto da depressão e ansiedade entre os estudantes universitários, além de discutir algumas estratégias de enfrentamento e prevenção.

Os sintomas de depressão podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns sinais comuns incluem tristeza persistente, perda de interesse em atividades que antes eram consideradas prazerosas, alterações no sono e no apetite, fadiga, dificuldade de concentração, sentimentos de desesperança e pensamentos suicidas. A ansiedade, por sua vez, se manifesta através de preocupações excessivas e irracionais, nervosismo constante, tremores, suor excessivo, palpitações cardíacas, e dificuldade em relaxar. Muitas vezes, a depressão e a ansiedade coexistem, tornando o quadro ainda mais desafiador.

Dentre os estudantes universitários, a depressão pós-parto também é uma realidade preocupante. A pressão acadêmica, as mudanças hormonais e a falta de suporte emocional podem contribuir para o surgimento desse quadro. As jovens mães enfrentam não só os desafios de conciliar maternidade e estudos, mas também lidar com a intensidade das emoções que surgem após o parto. É fundamental que as universidades estejam atentas a essa questão e ofereçam suporte psicológico adequado às estudantes que passam por essa fase delicada.

Embora a depressão e ansiedade sejam condições complexas, é importante ressaltar que têm cura. O tratamento pode envolver psicoterapia, uso de medicamentos antidepressivos, mudanças no estilo de vida, prática de exercícios físicos e técnicas de relaxamento, entre outras abordagens. É essencial buscar ajuda profissional ao identificar os primeiros sintomas, pois quanto antes o tratamento for iniciado, melhores serão os resultados.

A relação entre ansiedade e depressão também merece destaque. Muitas vezes, a ansiedade é um gatilho para a depressão, e vice-versa. O estresse constante, a pressão por desempenho, a sensação de sobrecarga e a falta de tempo para o autocuidado podem desencadear essas condições. Por isso, é fundamental adotar estratégias de prevenção, como a prática regular de atividades relaxantes, a busca por apoio emocional, a organização da rotina de estudos e a valorização do bem-estar emocional.

Nos colégios, universidades e empresas, é importante que haja políticas de apoio à saúde mental. Oferecer espaços de escuta, promover campanhas de conscientização, disponibilizar atendimento psicológico gratuito e fomentar a criação de grupos de apoio são algumas medidas que podem contribuir para a promoção do bem-estar emocional dos universitários. Além disso, é essencial que os próprios estudantes estejam atentos aos sinais de depressão e ansiedade em si mesmos e em seus colegas, buscando ajuda sempre que necessário.

Em suma, a depressão e ansiedade são realidades silenciosas que afetam muitos estudantes universitários. É fundamental que a comunidade acadêmica esteja atenta a essas questões e promova um ambiente saudável e acolhedor para todos. A saúde mental deve ser tratada com a mesma importância que a saúde física, e a busca por ajuda profissional não deve ser encarada como um sinal de fraqueza, mas sim de coragem e autocuidado. Compreender, acolher e cuidar são atitudes essenciais para construir uma sociedade mais saudável emocionalmente.

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