A terapia assistida por psicodélicos é uma terapia baseada na aprendizagem experiencial facilitada pela utilização cuidadosa e controlada de uma substância que leva o paciente a estados transformadores de consciência.
A experiência tende a mudar padrões psicológicos negativos e enraizados, no contexto de uma sessões de terapia organizadas, em um breve período, em torno da experiência psicodélica.
Terapia baseada na aprendizagem da experiência
Abre experiências transformadoras
que facilitam a flexibilidade e permitem aprender pela própria percepção
do paciente.
Terapia farmacológica e psicológica
Alia ação neurobiológica e intervenções psicológicas nas sessões.
O uso do psicodélico é pontual e com início de ação rápido
Na maioria das terapias farmacológicas utilizadas nas condições mentais, o paciente necessita tomar a medicação todos os dias e de forma prolongada, e o efeito tem um início tardio.
Os antidepressivos, por exemplo, podem levar 15 dias para iniciarem seus efeitos. Na terapia assistida por psicodélicos, a substância é geralmente utilizada em uma ou poucas sessões de dosagem específicas, podendo ter um início de ação rápido (horas a poucos dias) e que pode prolongar-se a longo prazo.
O efeito subjetivo da substância é integrado na terapia
Espera-se que os compostos psicodélicos tenham efeitos terapêuticos de longo prazo, mas eles também produzem efeitos imediatos que podem ser profundamente significativos se consolidados em sessões de psicoterapias de integração.
A terapia assistida por psicodélicos distingue-se por ser simultaneamente farmacológica e psicológica, pela utilização de estados alterados de consciência, pelo foco na aprendizagem experiencial, e por ser uma terapia breve organizada em torno da experiência com a substância.
Pode ser conjugada com outras formas de terapia?
Ela compartilha elementos comuns de outras terapias, como a relação terapêutica, a criação de objetivos e a busca pela esperança. Ela permite a integração de modelos psicoterapêuticos em conjunção com os efeitos da substância psicodélica utilizada.
Por esse motivo, a experiência pode ser inserida nas sessões e ainda potenciar terapias psicoterápicas de longo prazo.
Nos dias de hoje, a terapia assistida por psicodélicos conta com décadas de investigação clínica de grandes institutos de renome mundial e tem demonstrado sua eficácia e segurança em algumas condições mentais refratárias a outros tratamentos, como depressão ou perturbação de stress pós-traumático.
Ela pode desestruturar padrões psicológicos negativos e enraizados, em uma única ou algumas sessões, mas com efeitos potencialmente duradouros.
Os compostos com propriedades psicodélicas que podem ser utilizadas no Brasil são a ketamina, ibogaina, ambas em clínicas e hospitais especializados, e a Ayahuasca, em um contexto tradicional ou religioso.
Em um breve futuro poderemos ver outras substâncias serem autorizadas para uso clínico, como a psilocibina, que já tem sua validação nos estados dos EUA como o Oregon e Colorado, além da Austrália. O MDMA é também autorizado para uso clínico controlado na Austrália e provavelmente em todos os EUA ainda em 2023 sob prescrição médica para Síndrome do Estresse Pós-Traumático
Nos dias de hoje, a terapia assistida por psicodélicos conta com décadas de investigação clínica de grandes institutos de renome mundial e tem demonstrado sua eficácia e segurança em algumas condições mentais refratárias a outros tratamentos, como depressão ou perturbação de stress pós-traumático.
Ela pode desestruturar padrões psicológicos negativos e enraizados, em uma única ou algumas sessões, mas com efeitos potencialmente duradouros.
Os compostos com propriedades psicodélicas que podem ser utilizadas no Brasil são a ketamina, ibogaina, ambas em clínicas e hospitais especializados, e a Ayahuasca, em um contexto tradicional ou religioso.
Em um breve futuro poderemos ver outras substâncias serem autorizadas para uso clínico, como a psilocibina, que já tem sua validação nos estados dos EUA como o Oregon e Colorado, além da Austrália. O MDMA é também autorizado para uso clínico controlado na Austrália e provavelmente em todos os EUA ainda em 2023 sob prescrição médica para Síndrome do Estresse Pós-Traumático.
A experiência psicodélica pode ser comparada a um sonho ou a uma viagem, que oferece a oportunidade de aprender pela experiência e não apenas pela reflexão e de aprender pela própria sabedoria intrínseca do paciente.
Após o uso da substância, o paciente pode ter uma mudança no humor e no sentido de
si e do mundo: o afterglow.
A integração faz essa aprendizagem para que os efeitos positivos permanecam no longo prazo.
Ação farmacológica
Cada composto psicodélico tem seu perfil farmacológico específico, mas todos
compartilham alguns mecanismos neurobiológicos.
Os psicodélicos podem alterar as redes de comunicação neural no cérebro, levando a uma maior conectividade entre regiões que normalmente têm conexões limitadas, alterando os efeitos perceptivos, cognitivos e emocionais intensos relatados durante a experiência.
Esse efeito pode aliviar a dor psíquica para poder enfrentar os problemas enraizados, além do aumento da complexidade das conexões neuronais, que pode facilitar a criatividade e a plasticidade.
Os psicodélicos podem modular a plasticidade sináptica, que pode estar relacionada aos efeitos duradouros das experiências psicodélicas, como mudanças na percepção, na personalidade e no bem-estar psicológico.
Eles podem influenciar o sistema límbico, que desempenha um papel importante no processamento emocional. Essas substâncias podem atenuar a atividade da amígdala, uma região envolvida nas respostas emocionais, e promover uma maior conectividade entre o córtex pré-frontal e outras regiões límbicas, o que pode levar a experiências emocionais intensificadas e uma maior introspecção.
A experiência psicodélica pode ser comparada a um sonho ou a uma viagem, que oferece a oportunidade de aprender pela experiência e não apenas pela reflexão e de aprender pela própria sabedoria intrínseca do paciente.
Após o uso da substância, o paciente pode ter uma mudança no humor e no sentido de
si e do mundo: o afterglow.
A integração faz essa aprendizagem para que os efeitos positivos permanecam no longo prazo.
Cada composto psicodélico tem seu perfil farmacológico específico, mas todos
compartilham alguns mecanismos neurobiológicos.
Os psicodélicos podem alterar as redes de comunicação neural no cérebro, levando a uma maior conectividade entre regiões que normalmente têm conexões limitadas, alterando os efeitos perceptivos, cognitivos e emocionais intensos relatados durante a experiência.
Esse efeito pode aliviar a dor psíquica para poder enfrentar os problemas enraizados, além do aumento da complexidade das conexões neuronais, que pode facilitar a criatividade e a plasticidade.
Os psicodélicos podem modular a plasticidade sináptica, que pode estar relacionada aos efeitos duradouros das experiências psicodélicas, como mudanças na percepção, na personalidade e no bem-estar psicológico.
Eles podem influenciar o sistema límbico, que desempenha um papel importante no processamento emocional. Essas substâncias podem atenuar a atividade da amígdala, uma região envolvida nas respostas emocionais, e promover uma maior conectividade entre o córtex pré-frontal e outras regiões límbicas, o que pode levar a experiências emocionais intensificadas e uma maior introspecção.
Na própria consulta de avaliação, se caso o paciente seja elegível para a experiência, começamos a preparação para a prescrição da substância legalmente aceita no Brasil. Para que os estados de consciência alterados sejam realmente possam ser transformadores, é necessário construir relações de confiança com os terapeutas em um processo também chamado preparação, dentro de um ambiente seguro e acolhedor.
A qualidade da experiência psicodélica depende da personalidade, atitudes internas, expectativas, intenções e estado de humor da pessoa (o seu mindset ou set), e também do ambiente físico, relacional e social onde o paciente se encontra nesse momento (o setting).
Todo esse processo pode ocorrer em uma ou mais sessões.
A integração é o processo que permite transformar as experiências em mudanças positivas, concretas e duradouras na vida do paciente. Na integração, utilizam-se modelos e intervenções psicoterapêuticas que permitirão entender o que se aprendeu durante a experiência psicodélica e consolidar essa aprendizagem.
Entre os modelos e intervenções psicoterapêuticos mais utilizados encontramos a terapia centrada na pessoa, a terapia de aceitação e compromisso, expressõescriativas terapêuticas e terapias somáticas.
Podem viver-se muitos tipos de experiência numa sessão. Na esfera pessoale interpessoal, podem viver-se experiências de vitalidade corporal, de aberturaemocional e aceitação, lições de sabedoria, visões e memórias significantes,experiências de encontro e conexão aos outros, ou sentimentos de proteção e de união.
Na esfera transpessoal, a experiências que transcendem os limites do sentido biográfico de si mesmo, podendo assumir um caráter mitológico, místico, deslumbrante ou mesmo onírico. Observar a vida num todo maior pode facilitar uma mudança profunda e perspetiva.
É importante encarar a experiência com curiosidade, aceitação e confiança no processo. Com a devida preparação, o que aparece transforma-se no ensinamento certo para o momento, que brota da sabedoria intrínseca do paciente.
Numa viagem psicodélica, atravessar uma experiência desafiadora pode abrir novos caminhos em direção à cura. As substâncias psicodélicas podem acessar memórias, sentimentos ou experiências difíceis, superando-as e indo ao encontro da aceitação e da libertação.
Para a terapia estão listados os principais problemas de saúde mental para os quais existe evidência científica mais consistente, em adultos.
Podem viver-se muitos tipos de experiência numa sessão. Na esfera pessoal e interpessoal, podem viver-se experiências de vitalidade corporal, de abertura emocional e aceitação, lições de sabedoria, visões e memórias significantes, experiências de encontro e conexão aos outros, ou sentimentos de proteção e de união.
Na esfera transpessoal, a experiências que transcendem os limites do sentido biográfico de si mesmo, podendo assumir um caráter mitológico, místico, deslumbrante ou mesmo onírico. Observar a vida num todo maior pode facilitar uma mudança profunda.
É importante encarar a experiência com curiosidade, aceitação e confiança no processo. Com a devida preparação, o que aparece transforma-se no ensinamento certo para o momento, que brota da sabedoria intrínseca do paciente.
Numa viagem psicodélica, atravessar uma experiência desafiadora pode abrir novos caminhos em direção à cura. As substâncias psicodélicas podem acessar memórias, sentimentos ou experiências difíceis, superando-as e indo ao encontro da aceitação e da libertação.
Para a terapia estão listados os principais problemas de saúde mental para os quais existe evidência científica mais consistente, em adultos.
A evidência acumulada de décadas de investigação clínica demonstra que genericamente as substâncias psicodélicas estão entre os fármacos psicoativos mais seguros (1,2) tanto em termos físicos como psicológicos, desde utilizados de forma controlada, selecionando os pacientes e em ambientes seguros. Durante muito tempo os compostos psicodélicos foram considerados substâncias perigosas, mas sem nenhuma sustentação científica quando utilizadas em ambiente terapêutico.
No contexto terapêutico, os ensaios clínicos modernos com psicodélicos têm demonstrado animadores resultados em termos de segurança física e psicológica, com o risco baixíssimo de causar dependência química pela substância. (1, 2, 3).
Não há evidências de reações físicas graves durante o uso em ambiente terapêutico. Em contexto clínico, os efeitos fisiológicos dos psicodélicos são transitórios e facilmente amenizados com medicamentos caso se faça necessário.
Lembrando que é sempre necessária uma avaliação médica pré-tratamento e monitorização e controle adequados a cada situação. Há condições clínicas e interações medicamentosas que podem aumentar o risco de efeitos secundários ou contraindicar o tratamento e que são avaliadas em uma consulta antes do tratamento.
Para garantir a segurança psicológica, é importante o suporte dos terapeutas e o processo de integração.
Os compostos psicodélicos modificam a consciência e este é o seu principal mecanismo terapêutico. Entre os efeitos psicológicos podemos encontrar o confronto com experiências desafiantes durante o estado alterado.
Em terapia assistida por psicodélicos, todas as experiências têm um início, um meio e um fim. Alguns compostos psicodélicos podem ter potencial de abuso ou dependência quando usados recreativamente. Contudo, a evidência clínica recente tem mostrado que, quando usados em contexto clínico, não conferem risco relevante para dependência química.
A evidência acumulada de décadas de investigação clínica demonstra que genericamente as substâncias psicodélicas estão entre os fármacos psicoativos mais seguros (1,2) tanto em termos físicos como psicológicos, desde utilizados de forma controlada, selecionando os pacientes e em ambientes seguros. Durante muito tempo os compostos psicodélicos foram considerados substâncias perigosas, mas sem nenhuma sustentação científica quando utilizadas em ambiente terapêutico.
No contexto terapêutico, os ensaios clínicos modernos com psicodélicos têm demonstrado animadores resultados em termos de segurança física e psicológica, com o risco baixíssimo de causar dependência química pela substância. (1, 2, 3).
Não há evidências de reações físicas graves durante o uso em ambiente terapêutico. Em contexto clínico, os efeitos fisiológicos dos psicodélicos são transitórios e facilmente amenizados com medicamentos caso se faça necessário.
Lembrando que é sempre necessária uma avaliação médica pré-tratamento e monitorização e controle adequados a cada situação. Há condições clínicas e interações medicamentosas que podem aumentar o risco de efeitos secundários ou contraindicar o tratamento e que são avaliadas em uma consulta antes do tratamento.
Para garantir a segurança psicológica, é importante o suporte dos terapeutas e o processo de integração.
Os compostos psicodélicos modificam a consciência e este é o seu principal mecanismo terapêutico. Entre os efeitos psicológicos podemos encontrar o confronto com experiências desafiantes durante o estado alterado.
Em terapia assistida por psicodélicos, todas as experiências têm um início, um meio e um fim. Alguns compostos psicodélicos podem ter potencial de abuso ou dependência quando usados recreativamente. Contudo, a evidência clínica recente tem mostrado que, quando usados em contexto clínico, não conferem risco relevante para dependência química.
Caso você não tenha uma carta de indicação, será preciso entrar em contato para entendermos a modalidade de atendimento necessária (psiquiatras ou psicólogos).
Após isso você será informado de valores de atendimento e a disponibilidade de agenda.
Para pacientes que ainda não realizaram uso de substâncias psicodélicas com objetivo terapêutico formal.
São 3 fases:
Nesse momento o paciente é avaliado clinicamente e procura-se definir o benefício ou não de uso dos psicodélicos legais no Brasil. Se ficou claro o possível benefício, o paciente será preparado para a experiência com a substância eleita pelo terapeuta.
Nesse momento o paciente terá a experiência psicodélica após indicação profissional. A experiência poderá ocorrer com ou sem o acompanhamento de um terapeuta da clínica. Não há administração de substância psicodélica dentro do instituto. O número de sessões pode variar. O melhor exemplo disso é a Cetamina, os pacientes podem precisar de mais de que três infusões para casos mais complexos ou de apenas uma infusão para casos mais simples. Um contato muito próximo com seu profissional deverá ser estabelecido. Para as outras substâncias as aplicações podem ser tão espaçadas quanto 12 meses.
Esse é o momento de capturar os potenciais benefícios causados pela e no qual se busca estruturar aquilo que foi apreendido de forma a se chegar a um processo terapeutico objetivo. É um momento extremamente rico e que deve ser iniciado com o máximo de proximidade temporal ao uso da substância.
Esse é o momento no qual se busca estruturar aquilo que foi apreendido de forma a se chegar a um processo terapêutico de cura objetiva. Pacientes que ficaram desestruturados após a experiência poderão buscar suporte nesse momento.
O número de sessões varia de acordo com cada paciente em comum acordo com o terapeuta. As ferramentas tradicionais de psicoterapia podem ser utilizadas, com prioridade para a psicoterapia breve dinâmica quando aplicável.
Os valores de atendimento no IAV variam de acordo com cada profissional.
* É muito importante salientar que não há administração de susbstâncias psicodélicas na clínica, todos os usos são realizado em centros com suporte hospitalar (Ketamina e Ibogaina) com custos à parte. Pode ocorrer em companhia de um dos nossos profissionais.
** O uso de Ayahuasca deve acontecer apenas nos centros Ayahuaqueiros. Pode ocorrer em companhia de um dos nossos profissionais.
Segunda à Sexta-feira das 08:30 às 17:00
11 99930-6910 (WhatsApp)
Instituto Alma Viva Ltda – Cnpj: 46.833.974/0001-57 – Rua Sabará, 566 (Conj. 212/214) – Higienópolis – São Paulo – SP – CEP: 01239-010
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