Para que tipo de depressão a cetamina funciona?

A depressão é uma doença mental grave que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É caracterizada por sentimentos de tristeza profunda, perda de interesse em atividades que costumavam trazer prazer, fadiga, falta de concentração e pensamentos negativos. Existem diferentes tipos de depressão, cada um com suas próprias características e sintomas distintos. Enquanto alguns respondem bem à terapia cognitivo-comportamental e medicamentos tradicionais, outros podem não ver melhorias significativas com esses tratamentos convencionais.

Nesse cenário, a cetamina tem se destacado como uma potencial alternativa para o tratamento da depressão resistente. A cetamina, inicialmente utilizada como anestésico, tem mostrado resultados promissores no alívio dos sintomas depressivos em pacientes que não responderam adequadamente a outras formas de tratamento. No entanto, é importante ressaltar que a eficácia da cetamina pode variar dependendo do tipo específico de depressão que o paciente apresenta.

Dentre os diversos subtipos de depressão, a cetamina tem se mostrado particularmente eficaz no tratamento da depressão resistente, também conhecida como transtorno depressivo maior com características de resistência ao tratamento. Esta forma de depressão é caracterizada pela falta de resposta aos antidepressivos tradicionais, o que pode tornar o tratamento ainda mais desafiador. A cetamina, por sua vez, atua de maneira diferente dos antidepressivos convencionais, agindo de forma mais rápida para aliviar os sintomas depressivos.

Além da depressão resistente, a cetamina também tem se mostrado eficaz no tratamento da depressão bipolar. O transtorno bipolar é uma condição caracterizada por mudanças extremas de humor, que podem variar de episódios de euforia (mania) a episódios de depressão profunda. A cetamina tem demonstrado a capacidade de estabilizar o humor e reduzir os sintomas depressivos em pacientes com transtorno bipolar, oferecendo uma opção de tratamento adicional para aqueles que não respondem adequadamente aos tratamentos convencionais.

Outro subtipo de depressão em que a cetamina tem mostrado benefícios significativos é a depressão pós-parto. Este tipo de depressão afeta muitas mulheres após o parto, causando sentimentos de tristeza, ansiedade e desespero. A cetamina tem se mostrado uma opção eficaz para o tratamento da depressão pós-parto, proporcionando alívio rápido e duradouro dos sintomas depressivos, sem comprometer a amamentação ou o cuidado do recém-nascido.

Ainda assim, é importante ressaltar que a cetamina não é adequada para todos os tipos de depressão. Por exemplo, a cetamina pode não ser a melhor opção para pacientes com depressão leve a moderada, que muitas vezes respondem bem à terapia e aos antidepressivos convencionais. Além disso, a cetamina pode ter efeitos colaterais, como dissociação, aumento da pressão arterial e alterações cognitivas, que devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento.

Em resumo, a cetamina tem se mostrado uma opção promissora para o tratamento de diferentes subtipos de depressão, especialmente a depressão resistente, bipolar e pós-parto. Seus efeitos rápidos e duradouros a tornam uma opção atraente para pacientes que não respondem adequadamente aos tratamentos convencionais. No entanto, é fundamental que a prescrição e administração da cetamina sejam realizadas por profissionais de saúde qualificados, que possam avaliar cuidadosamente o perfil do paciente e monitorar de perto os efeitos do tratamento. Com mais pesquisas e estudos clínicos em andamento, a cetamina pode se consolidar ainda mais como uma ferramenta valiosa no combate à depressão.

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